sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Balet.

Era uma vez...
uma bailarina, que saltava como o vento, seus cabelos roçavam nos seus ombros e em suas costas. Seu corpo era extremamente leve, como um pluma, se erguia, se esquivava, se contorcia, como a mais bela das bailarinas fazia.

se apoiava na ponta do pé, suas mãos faziam movimentos maravilhosos, seu sorriso era esplêndido.
o calor de seu corpo era como um cobertor, os movimentos ainda eram os mesmos!
O seu hálito me fazia falta, mas seus movimentos, porém longínquos, ainda os vejo!
E depois dele, essa linda pluma com todo o calor de um cobertor em chamas, se descansa ao meu lado, na paz do amor.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Pictures.

Bolas, bexigas, animação, pra motivar a felicidade, ou o que dizem sobre essa expressão de "ser feliz", quando você encherga alguma coisa do tipo, em um lugarzinho que seja, imagina uma cena de que a felicidade passou por ali. Mas do que adianta, expressão mas não sentimento ?!

espero passar...



Se souber a verdade, ou se pensar que sabe a verdade, tente passa-la adiante, da forma mais simples que puder, juntamente com amor pelas pessoas a quem transmite.
Bom nada mais que uma boa palestra, sérgio, o careca: um dos caras mais bacanas, que história de vida. Não é um bom jeito de dizer que quero viver assim, mas é quase assim, eu ficaria feliz sabendo que um dia voltaria a crescer na vida outra vez na vida, mas afinal, nem comecei a viver a minha ainda ein! bom os posts estão cada vez mais antigos, mas, creio eu, que a fadiga está a atacar todos nós, esse ritmo escolar está acabando com meu ânimo, e só de pensar que isso é o começo. Está na hora da soneca do dia!

Espero passar ......minha cólica.

Le Petit Prince

"Quem és tu? perguntou o principezinho.

Tu és bem bonita.

Sou uma raposa, disse a raposa.

Vem brincar comigo, propôs o príncipe, estou tão triste...

Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.

Não me cativaram ainda.

Ah! Desculpa, disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou:


O que quer dizer cativar ?

Tu não és daqui, disse a raposa.

Que procuras?

Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?

É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.

Significa criar laços...

Criar laços?

Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mi outros garotos.

E eu não tenho necessidade de ti.

E tu não tens necessidade de mim.

Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo..
.

Mas a raposa voltou a sua idéia:

Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.


E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O
trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...


A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:

Por favor, cativa-me! disse ela.

Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.

A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!

O que é preciso fazer? Perguntou o principezinho.

É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na elva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...

No dia seguinte voltou.

Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde ás três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração...É preciso ritos.

Que é um rito? Perguntou o principezinho.

É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora diferente das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é um dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, seriam todos iguais, e eu não teria férias!

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas quando chegou a hora da partida a raposa disse:

Ah eu vou chorar.

A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...

Quis, disse a raposa.

Mas tu vais chorar, disse o principezinho.

Vou, disse a raposa.

Então, não sais lucrando nada!

Eu lucro, disse a raposa. Por causa da cor do trigo. Depois ela acrescentou:

Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única do mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.

Foi o principezinho rever as rosas:

Vós não sois absolutamente iguais a minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única do mundo.

Tu te tornas eternamente responsável
por aquilo que cativas
" (Antoine de Saint-Exupéry)


A namorada e o namorado

Ela tinha um namorado, que não conseguia fazer surpresas, suas idéias originais eram sempre as melhores, mas sempre pensava demais e, na hora do vamos ver, dava tudo errado.
A primeira vez foi no aniversário dela, do ano de 2007. Ele combinou uma festa surpresa com os amigos dela, como ela cochilou depois do banho, de roupa trocada, maquiada e saltos altos a espera ao lado da cama, ele achou que fosse uma má idéia acorda-la. Nesta altura da noite, ela já havia descoberto a má trama do namorado, sentiu raiva e tristeza, pois não entendia como poderia ter combinado uma festa surpresa de aniversário e, simplesmente, desiste de levá-la porque chochilou. Ela deve ter viajado e preservado as mirações de mais uma passagem de ano sozinha, sem entender o porquê dele não ter completado o plano.
A outra vez, foi depois de um ano recheado de cobranças, descobertas, noites, chuva, vento, sol, calor, brigas, escândalos, girassóis da Grafton Avenue, prduções fotográficas, viagens a dois, um quarto de hotel na Alemanha, malas, comunicação
online. Mais um aniversário chegou, desta vez eles estavam em outro lugar, já haviam passado por diversas provações e estavam para alcançar o que não esperavam. Ele tentou fazer outra festa surpresa para ela, mas o universo não deixou. Aconteceu uma festa no mesmo dia, para onde foram juntos.

A namorada, que não bebe, bebeu. Vomitou às 5 horas da manhã, achou que sua cabeça fosse bater no estômago e explodir para a cabeça acima. Depois de gozar de um domingo de ressaca, sarou. Na tão esperada terça, péssimo dia para celebrar um aniversário, o namorado empenhou-se nos preparativos, mas precisou da ajuda da namorada para resolver a logística do dia. Deu tudo certo depois de alguns trancos e barrancos. Talvez seja porque fazem as coisas juntos há algum tempo e não conseguem mais fazer diferente, vai saber? A verdade é que são dois arredios, claro de se ver. Ele, tem cara desses que nunca fica durante muito tempo com alguém e ela, sei que já negou 3 pedidos de casamento, inclusive, mandou prender um dos pretendentes. Mesmo assim ele decidiu encomendar um anel. Tudo foi conversado com a namorada anteriormente, ele diz que ela é brava, acredito que o namorado não ariscaria sem consultá-la.

Agora voltamos a surpresa. A namorada fez as ressalvas de design cabíveis a ela sobre a descrição dada pelo namorado, visto que um anel de casamento é para sempre, mesmo que se separem o anel contiua firme e o diamante nunca perde o brilho, tem que ser da melhor qualidade. Finalmente o tal anel ficou pronto, ele tentou esconder a data do pedido, quase deu certo. Tinha o livro Maria Antoinete na cama dela, de certo, para dsitraí-la, leu dois parágrafos e desceu para agradecer o namorado pelo presente. Lá havia um caminho com velas e ela. Em sua mão direita segurava seus óculos, bukowski e, em sua mão esquerda um fininho, para a confraternização de sexta à noite, depois da semana trabalhada e, em seu corpo, pijamas. Ela pensou num segundo: ele vai me pedir em
casamento, vou voltar. Ela diz que só pensou no absurdo de não estar vestida propriamente, mesmo assim, continuou, provavelmente para ver no que dava. Encontrou-o meio lá e cá, sem saber se ia resgatá-la ou se ajoelhava-se no chão com uma caixinha preta em suas mãos. Ajoelhou. Foi nessa hora que se fez o verbo: Quer casar comigo? Ela hesitou e disse “sim, se eu não estive com as minhas mão ocupadas e vestindo pijama”. Foi um não bem discreto, com certa classe, tanto que ele nem ficou chateado, mesmo assim, ela provou o anel, testou em ambas mãos, ficoum pouco grande, mas o design resultou no que haviam imaginado. Ele amou mais o diamante que ela, ela amou as cores que refletiam dele.

O resto da noite foi ele namorando o diamente, que sempre foi contra a história publicitária por traz disso e ela reclamando que não foi uma surpresa boa, até deu uma idéia: Por quê não escondeu dentro do livro que me deu? Livro, cama, pijamas, pelo menos estçao no mesmo clima.

Ele desacreditou, porque essa foi a primeira idéia dele. E por aí vai… O molho ao sugo picante dele complementou os dumplins de 3 grãs e ervas dela. O diamante do anel foi escolhido, porque é a pedra comum do zodíaco dos dois. As havaianas dele são azuis, as dela são vermelhas, as duas cores juntas formam violeta. Desses dois, especificamente, se pegar pela simplicidade, acho que tudo desenvolve.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Meus Amigos merecem isso!




De sucatas se reconstrói coisas novas... não muito bonitas nem encantadoras e com bastante passados ruins...muitas vezes rejuntando as mágoas ruins relembramos de coisas bonitas e boas que se passaram e acabamos seifando o que era ruin do começo ao fim de tudo.
Não tenho idéia de como lhe presentear, mas o dia em que eu encotrar uma coisa que signifique pouco pra muita gente, uma coisa, qualquer coisa: um galho que seja.

sentir saudade é só pra quem ama, o ato de amor é repleto de saudades .

e tenho saudades
!

Estradinha.


é aquela estradinha que me levou pro caminho mais bonito, deu no que deu.. acabamos vendo um cavalo alazão, sem saber pra onde ele foi! foi um aviso... melhor com vc do q sozinha. a gente viveu tudo de fiel, infiel, zueras e poraís e poracasos! tudo se fez sagrado, por nós, as calúnias, tristezas, mágoas estão dentre e entre nós. tudo de bom, de ruin, de feio e belíssimo, eu lhe agradeço. agradeço por de mim fazer pedaço, parte e repartilhos! obrigada por viver comigo, num canto que só seu é no meu oração. um canto maior que a casa do Sirvio Santchos, porém seu só seu!

- O crescer ser de alguém que é um ser, em alguém que tenta ser o que o ser representa o é!

- O cotidiano faz unir o útil ao agradável, e o amor a quem se ama. Viver é recíproco, AMAR;AMOR tamém!